E algo muito maior a proteger.
A janela aberta deixa entrar o cheiro do mar e a brisa suave.
Dante está sentado na beira da cama, descalço, observando Unirian tirar a maquiagem no espelho.
É uma cena simples, mas cheia de intimidade.
Ele a observa em silêncio, como se gravasse cada detalhe.
— Por que está me olhando assim?
— Porque mesmo depois de tudo… você ainda é a visão mais bonita que eu já tive.
Ela para, respira fundo.
Se vira devagar.
Por um segundo, a vulnerabilidade entre eles é palpável.
— E mesmo depois de tudo… você ainda é o homem que eu mais amo.
Eles se aproximam.
Não há pressa.
Não há palavras.
Só mãos que se tocam, respiração que se encontra.
O beijo vem como uma promessa silenciosa — sem exigências, sem cobranças. Só amor.
Unirian está na varanda, com uma xícara de chá. Dante chega por trás e a envolve em um abraço.
Ela se permite fechar os olhos.
Unirian segura a mão de Villano enquanto ele brinca com um aviãozinho de madeira.
Dante, ainda com a camisa entreaberta, conver