Alice e Natália, humilhadas com classe, mudam de estratégia. Percebem que dominar o espaço físico não funcionará — então partem para o emocional e psicológico. A ideia é clara: se infiltrar por outro caminho — pela fraqueza aparente de Dante. Mas o que elas não sabem... é que ele não tem fraquezas. Exceto Unirian.
No Quarto de hóspedes. Noite, logo após a cena da porta do bebê.
Alice entra com os saltos nas mãos, o rosto frustrado mas ainda maquiado. Natália fecha a porta com cuidado, como se o ar da casa estivesse envenenado de tensão. Ela se j**a na poltrona com um suspiro dramático.
Alice com os olhos fixos no reflexo no espelho.
— Ele me ameaçou, mamãe. Como se eu fosse… uma qualquer. E na frente dela. Daquela sonsa.
Natália com calma, já começando a maquinar.
— Ele é um predador. Mas mesmo os predadores têm rituais— ela faz uma pausa— E se ele protege tanto... é porque ela é a fraqueza.
Alice arqueia uma sobrancelha.— Você está dizendo pra ir por ela?
Natália nega com a