Lucas
Minha mão queimava onde tocava a cintura dela, o tecido fino do vestido quase inexistente sob meus dedos. Angel não recuou - pelo contrário, arqueou as costas levemente, pressionando-se contra minha palma.
— Então é assim que você pega a chave? — provocou, o hálito quente no meu queixo.
Meus dedos se apertaram involuntariamente no tecido.
— Você sabe exatamente o que está fazendo — acusei, a voz mais rouca do que eu gostaria.
— E você sabe que não vai resistir.
Ela estava certa. Maldição, ela sempre esteve certa. E a audácia dela me desmontava. Me incendiava.