(Tempo Presente)
— Alyssa? — A voz de Saulo interrompeu as lembranças do passado e como se houvesse saído de uma máquina do tempo, olhou para o irmão, ainda ressentida com ele. — Vai ficar aí contando quantas formigas tem no jardim?
Dos irmãos, Saulo era o mais hilário da família e sempre lhe dava motivos pra sorrir, menos naquele instante. Tudo o que queria era distância daquele traidor.
Evitando olhá-lo nos olhos, fixou-se no ambiente florido do jardim público de Fira.
— Será que não posso ter um minuto de paz?
Ele continuou no mesmo lugar, com as mãos no bolso.
— Por favor, Alyssa, tenha bom senso. Precisa voltar. Esqueceu que precisa me ajudar no stand?
— Quero ficar sozinha! E se pensa que vou perdoar você, se enganou!
Saulo suspirou como se fosse um soldado cansado de guerra. As palavras de protesto da irmã eram compreensíveis, porém não podia desistir fácil.
Ele se aproximou de um galho florido, esticou o braço e pegou uma delas. Em seguida, com certa cautela foi até Alyss