A melancolia que Alaric sentiu nas pedras não era uma ameaça, mas um convite à escuta. A Alcateia do Amanhecer Prateado havia aprendido a diferença. Em vez de se armarem contra o sentimento, começaram a incorporá-lo em seus rituais. As canções noturnas envolta da fogueira tornaram-se mais suaves, as histórias, mais contemplativas. Era como se a própria terra os estivesse ensinando um novo modo de existir.
Foi nesse clima de quietude receptiva que o sonho de Aether finalmente se cristalizou.
Ele adormeceu sob o céu estrelado, sua mente aberta como um pergaminho. E desta vez, o símbolo âmbar não foi um vislumbre fugaz. Era uma porta. que ele atravessou e encontrou em uma clareira. A clareira era diferente de tudo. A grama era feita de luz suave e as árvores eram cristais que emitiam uma sinfonia silenciosa. No centro, flutuava o vortex âmbar, pulsando com uma calorosa e antiga familiaridade.
Desta vez, uma voz ecoou, clara e serena, sem origem definida, preenchendo o espaço ao seu redo