O Vale da Névoa era um lugar de beleza severa. Encaixado entre montanhas, seu território era permanentemente banhado por uma bruma prateada que escondia segredos entre os pinheiros ancestrais. No coração do vale, a alcateia havia esculpido sua morada na própria pedra - cavernas naturais ampliadas, camufladas por cortinas de hera e cascatas finas. Uma fortaleza discreta que preferia a defesa passiva da ilusão à ostentação.
Dentro da maior caverna, iluminada por cristais luminescentes e pelo fogo crepitante de uma lareira central, a Alpha Selenna comandava. Seu pelo uma vez negro agora era salpicado de prata, mas seus olhos de granito molhado guardavam uma frieza calculista. Ela observava os preparativos para o Baile com uma avaliação crítica.
— A armadilha está sendo armada com as próprias flores que eles esperam encontrar. Disse Korvak, seu braço direito.
— Todos caem Korvak, respondeu Selenna. sua voz um em um tom grave.
— Os idealistas caem quando sua moral é testada. O Amanhe