O galpão estava silencioso, exceto pelo som do próprio coração de Luiza, batendo rápido e firme. O rubi em sua mão pulsava como se compartilhasse sua ansiedade, respondendo ao calor que Alex irradiava mesmo quando não estava tocando nela. Cada respiração dele parecia tocar algo dentro dela, uma chama que antes estava adormecida, agora vibrante e alerta.
Alex permanecia a poucos passos de distância, observando-a com cuidado e intensidade. Seus olhos rubis encontravam os dela, e por um instante o mundo pareceu se comprimir, deixando apenas os dois ali, em um espaço de eletricidade pura.
— Você tem ideia do efeito que causa em mim? — sua voz baixou, rouca, quase um sussurro que parecia atravessar a pele de Luiza.
Ela engoliu em seco, sentindo o calor subir pelo corpo, consciente de cada centímetro que os separava. Não era só desejo físico. Era atração, curiosidade, medo e confiança misturados em uma combinação perigosa.
— Eu posso imaginar — respondeu ela, firme, embora o corpo tremesse