Luiza passou o resto da madrugada em claro.
Mesmo depois que Lucas se afastou — com aquele sorriso que prometia segredos demais — e Alex se retirou para o outro lado do pátio, o corpo dela continuou desperto. Sensível. Alerta. Como se cada nervo estivesse ligado diretamente à lua que ainda pairava no céu.
Mas não era Lucas que ocupava seus pensamentos.
Era o calor.
A presença firme.
O controle prestes a se romper.
A forma como Alex havia se contido — não por falta de desejo, mas por respeito.
Isso a afetou mais do que deveria.
Quando o sol finalmente começou a surgir, pálido e indeciso, Luiza levantou-se. O rubi em sua mão estava quieto agora, mas não apagado — apenas esperando. Como ela.
Vestiu-se lentamente, consciente de cada movimento, de cada roçar de tecido na pele ainda sensível. Algo havia mudado dentro dela. E, pela primeira vez desde o sonho, não sentia apenas medo.
Sentia curiosidade.
E vontade.
Encontrou Alex no galpão de treino, isolado do resto do complexo. O cheiro de