Minutos depois eles chegaram, sedaram ele e o levaram para o hospital. Eu fui junto com ele na ambulância, minhas mãos tremiam e eu não conseguia segurar as lágrimas de culpa. Ele não estava nada bem.
No hospital, ele foi encaminhado para a ala de emergência e eu precisei ficar na sala de espera. Umberto e a enfermeira, que só então descobri se chamar Carla, chegaram minutos depois.
— Como ele está? — perguntou Umberto.
— Ainda não sei, ele foi levado para a emergência. — falei enquanto tamborilava os dedos no braço.
Depois de minutos angustiantes, um médico calvo e usando um óculos de grau, apareceu para nos dar notícias sobre o estado de saúde dele.
— Mediante o quadro clínico, posso dizer que ele está bem, está estável o que é um bom sinal. O tumor tem tirado as forças dele e conforme os dias passam, é normal que ele se sinta mais cansado e fraco, como ele se recusa a fazer o tratamento para se sentir melhor, o que posso orientar é que o deixem confortável, evitem situações de e