Marcos me levou de volta para casa pela manhã. Eu não sabia como seriam as coisas entre nós agora, mas não parecia que ele iria simplesmente esquecer ou agir como se nada tivesse acontecido.
Ao entrar em casa, saí à procura do meu pai e ouvi vozes vindas do quarto dele, era Umberto que estava lá. Eu não pretendia escutar conversa atrás da porta, mas o que ouvi ao me aproximar me deixou curiosa.
— O senhor deveria contar a verdade para ela, Amélie já é adulta. — pela fresta da porta, pude ver Umberto de pé ao lado do leito do meu pai. Não havia nenhum sinal da enfermeira, o que era estranho.
— Eu não conseguiria olhar nos olhos dela e dizer a verdade, Umberto. Não posso passar meus últimos dias sob o olhar de julgamento da minha filha. Além disso, Angeline...
— Seu pai não te ensinou que é feio escutar atrás da porta? — disse a tal enfermeira me fazendo saltar. Com o coração disparado, levei mais um susto quando a porta se abriu completamente, Umberto com a cara fechada olhava de mi