Os dias já não passavam mais no mesmo ritmo de antes. Desde aquela noite da festa, meses haviam corrido, mas para Prilla parecia que uma parte dela tinha ficado presa naquele instante. O riso de Derek, o olhar intenso, a maneira como ele falava seu nome — tudo se repetia na memória dela como se fosse um refrão que não cansava nunca.
Na rotina, nada de extraordinário
O celular vibrou sobre a mesa e, antes mesmo de olhar para a tela, Prilla já sabia de quem era a mensagem. Não precisava de notificação personalizada; era pura memória do corpo, quase um reflexo. Tantas conversas trocadas, tantas madrugadas estendidas, que aquele som já parecia ter dono.
Ainda assim, o toque especial que guardava só para ele ressoou pelo quarto silencioso, arrancando-lhe um sorriso automático. Aquela batidinha única no W******p aquecia o peito antes mesmo de abrir a tela. Era como se cada notificação viesse carregada de uma promessa — de risos, provocações, ou simplesmente da sensação de estar perto dele