O sol mal começava a atravessar a cortina fina do quarto, e Prila já estava acordada, os olhos fixos no teto. Mas não era o teto que ela via. Era ele. Derek.Os olhos verdes dele surgiam em sua mente, hipnotizantes, e o sorriso, aquele sorriso provocador, que tinha roubado seu fôlego. O beijo. O toque. A sensação de calor que subia pelo corpo sempre que lembrava.Ela se virou de lado, abraçando o travesseiro como se fosse ele, tentando processar tudo. Como podia sentir algo tão forte por alguém que conhecera há poucas horas? E ainda por cima, alguém que parecia tão seguro de si, tão diferente dela, tão… intenso?O celular vibrou em cima da cômoda. Primeiro, as mensagens do grupo que Janice havia criado no WhatsApp:> Janice: Genteee, sobrevivemos à festa! 🥳Belly: Foi demais! Pri, você dançou muito melhor do que imaginava.Prila sorriu de leve, ainda lembrando-se da noite. Mas, antes que pudesse responder, uma notificação chamou sua atenção: uma mensagem no direct. O remetente era De

Não demorou para Prila perceber que estava recebendo olhares. Ela estava realmente radiante, mas não conseguia se enxergar completamente — não percebia o quanto estava belíssima, nem o quanto seu look sensual valorizava suas curvas e sua presença. Logo, começaram a surgir pequenas investidas. Enquanto ia até o bar para pegar outra cerveja, um rapaz se aproximou: — Oi… qual é o seu nome? — perguntou, com um sorriso tímido. — Quer conversar um pouco em um canto mais reservado? Prila, corando discretamente, respondeu de forma firme: — Não, obrigada. Estou esperando em alguém…Assim que rejeitou o rapaz e começou a se virar em direção a Janice, sentiu uma mão deslizar pela sua cintura e apertá-la suavemente. Assustada, virou-se rapidamente e deu de cara com Derek. — Parece que eu preciso começar a chegar mais cedo para “marcar território” — disse ela, rindo de nervoso, enquanto o coração acelerava.Derek sorriu, segurando a cintura de Prila com firmeza, mas de maneira intimamente

As duas seguiram para o palco e continuaram a se divertir até o fim do show. Quando Janice foi cumprimentar alguns amigos para se despedir, Prila ia atrás, mas Derek a segurou pelo braço. — Bom… antes de você se despedir dos outros, ainda precisamos fazer a nossa despedida particular — disse ele, com aquele sorriso malicioso. — Já deixei você ficar atrás da Janice tempo suficiente. Prila começou a rir com o jeito que ele falava, sentindo um arrepio de prazer com a possessividade que emanava dele. Sem resistir, ela o seguiu, curiosa e excitada, sabendo, de algum modo, o que a aguardava. Quando chegaram ao mesmo cantinho reservado de antes, Derek, sem cerimônia, a beijou novamente. O beijo era tão intenso e envolvente quanto o anterior, como se cada segundo fosse uma pequena explosão, deixando Prila sem fôlego e completamente absorvida pelo momento. Depois de longos beijos, Derek depositou um beijo caloroso na testa de Prila e disse: — Nem mesmo uma semana seria suficiente para m

Com a última mensagem de Derek, Prilla deixou o celular de lado, fitando o teto por alguns segundos antes de fechar os olhos. O coração ainda acelerado, a respiração curta. Ele estava em todos os seus pensamentos, em cada detalhe que a mente insistia em projetar. Prilla estava apaixonada, ela precisava dele, precisava senti-lo. Sua mente começou a vagar, criando uma cena em sua mente. Deitada com seu pijama de alcinha e o short curtinho, as mãos começaram a deslizar pelo próprio corpo. Era impossível não imaginar que eram as mãos dele, firmes e ansiosas, explorando cada curva sua. Sentia os dedos subirem pelo ventre, apertarem os seios, e a fantasia ganhava vida: Derek estava ali, inclinando-se sobre ela, deixando beijos quentes pela sua pele. Mas, de repente, uma sombra atravessava a cena. Um rosto diferente, um sorriso que não era dele. Marlon. O invasor inesperado de seus pensamentos. Ela não entendia por que ele surgia assim, vez ou outra, quebrando a perfeição do que imagina

Na manhã seguinte, Prilla ainda pensava sobre a noite anterior, mas seus pensamentos logo se voltaram para Derek. Havia algo diferente nele nos últimos dias. As mensagens não chegavam com a mesma frequência, as respostas eram mais curtas, algumas vezes surgiam apenas à noite, carregadas de um tom provocativo que a deixava curiosa e inquieta. Ela tentou resgatar memórias recentes e percebeu que esse padrão vinha acontecendo aos poucos. Não era uma mudança brusca, mas algo sutil, quase imperceptível para quem não prestasse atenção. Para Prilla, no entanto, cada detalhe era um sinal claro: a demora em responder, o cuidado em provocar sem se entregar, a maneira como ele a fazia se sentir desejada sem revelar demais. Enquanto refletia, Prilla se pegou imaginando o porquê daquela mudança. Seria apenas uma fase? Ele sempre fora assim e ela só agora percebia de verdade? Um frio percorreu sua espinha, misturado com a excitação de saber que, mesmo distante, Derek ainda ocupava sua mente de for