đ MONTANHAS DE SADO â JAPĂO RURAL â 04h27
A madrugada era espessa e silenciosa quando o carro blindado subiu as estradas estreitas e sinuosas da ilha de Sado, um dos lugares mais isolados do arquipĂ©lago japonĂȘs. O templo do Cervo Branco havia sido deixado para trĂĄs horas antes, e com ele, um rastro de destruição e de sangue nĂŁo derramado.
No banco traseiro, Aurora segurava Aerin junto ao peito. O bebĂȘ dormia, envolto em mantos rituais, mas mesmo adormecido irradiava um calor silencioso, uma energia que preenchia o espaço como a batida de um tambor ancestral.
Jae-Min, no banco do passageiro, nĂŁo tirava os olhos da estrada Ă frente. Seus dedos tamborilavam discretamente o coldre da arma presa Ă cintura.
â Estamos sendo seguidos? â perguntou Aurora, sem levantar a voz.
â Ainda nĂŁo â respondeu ele. â Mas nĂŁo vamos poder ficar parados por muito tempo.
Aurora observou a silhueta do seu companheiro sob a luz da madrugada. O homem que a tinha tomado com fĂșria e paixĂŁo em Seul, o CEO impenetr