đ TEMPLO DO CERVO BRANCO â JAPĂO â NOITE â 23h12
A noite caiu sobre o templo como um pressågio. As lanternas de papel tremulavam sob o vento espesso. Nem mesmo os grilos ousavam cantar. Dentro da cùmara de descanso, Aurora embalava Aerin nos braços, observando cada suspiro dele com uma atenção absoluta.
â Ele dorme⊠mas nĂŁo estĂĄ inconsciente â murmurou ela.
Jae-Min, de pé próximo à porta, observava o corredor sombrio com os olhos treinados de um guerreiro. Seu celular estava desligado. Nenhum sinal. Nenhum rastreamento. Mas algo ainda os observava.
â Desde o nascimento, hĂĄ uma presença⊠â sussurrou ele. â Algo que nĂŁo pertence a este plano.
Aurora assentiu.
â Eu tambĂ©m sinto. Quando ele abre os olhos, parece que tudo ao redor para. Como se o tempo respirasse atravĂ©s dele.
Ela virou-se para o bebĂȘ. Aerin dormia profundamente, mas seus dedos minĂșsculos faziam um gesto sutil com a mĂŁo â como se desenhassem no ar.
Foi quando as chamas das lamparinas se apagaram de repente.
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