MORPHEUS
— Me solta! Me põe no chão agora! — A mulher gritou, se debatendo nos meus braços e tentando se soltar, mas eu a segurei firme.
Não entendo por que ela decidiu ser tão teimosa comigo. Ela insiste que eu a solte, mesmo depois de quase ter sido despedaçada por um animal selvagem. Estava esperando um pedido de desculpas da minha parte? Isso ela jamais teria, porque eu parei de pedir desculpas há muito tempo.
Eu estava fervendo de raiva, e o drama dela só aumentava a minha fúria. Usei o presente daquela maldita deusa por causa dela — um presente que eu jurei nunca mais usar. Era isso que a deusa queria: me manipular por meio dessa mulher. Não podendo descontar minha raiva na própria deusa, seu peão acabaria recebendo meu ódio.
Odin estava esperando na entrada da caverna quando cheguei. Joguei a mulher no chão, mas mantive o aperto no pulso dela para que não fugisse de novo. Ela tentou soltar o braço, mas minha pegada era de ferro. Odin nos olhou com espanto. A mulher se virou e pe