Eu queria poder dizer a ela que eu estava indo caçar carne para ela. Não podia oferecer uma refeição decente, apenas as feras que eu abatesse. Ela não merece estar comigo; não merece passar por tudo isso ao meu lado. A deusa da lua deveria ser mais sábia do que isso. Me afastei, mas ela não se abalou nem um pouco com o meu desprezo. Continuou me seguindo, falando comigo mesmo sem receber resposta. Tive que me segurar para não rir de como ela estava sendo fofa. E então ela disse que iria embora.
Tive sentimentos confusos quando a vi se afastando. Queria que ela ficasse comigo. Queria continuar ouvindo aquela voz doce que, pela primeira vez em cinco anos, me trouxe uma sensação de paz. A presença dela me trazia conforto, mas era o propósito dela que eu não aceitava — e foi por isso que a deixei ir. O desaparecimento dela seria melhor para nós dois. Observei-a se afastar e, de repente, ela se virou e gritou para eu nunca mais segui-la.
Fiquei parado ali, me perguntando se estava fazendo a