PONTO DE VISTA DA AUTORA
Morpheus puxou a espada que trespassava Sra. Theresa. O corpo dela tombou no piso de pedra com um baque surdo.
Ao perceber a mãe estirada e o cântico rompido, Erika ergueu-se no centro do templo e bradou uma palavra arcana. No mesmo instante, o exército de mortos disparou para fora, abrindo-lhe caminho de fuga.
A visão de Karim mantinha-se turva, mas ele continuava lúcido. Reconheceu a silhueta do homem que matara Sra. Theresa aproximando-se.
Morpheus correu até Karim, que jazia no chão, virou-o de bruços e pousou a palma contra sua coluna. Cerrou os olhos e murmurou um encantamento. O talho nas costas de Karim iluminou-se enquanto as palavras ecoavam. Logo depois, ele foi tomado por uma tosse violenta. Morpheus afastou a mão, e Karim virou o rosto para encará-lo, testas franzidas.
— Você? — Murmurou.
Morpheus apenas estendeu a mão.
— Podemos nos matar depois. Agora precisamos unir forças para derrotar o inimigo em comum.
Karim agarrou-lhe a mão e ergueu-se. En