LAIKA
Jaw não avançou de imediato. Limitou-se a pairar sobre a entrada da caverna durante alguns instantes, tempo suficiente para MOLART tentar dissuadir-me da luta. Permaneci firme. Quando Jaw deslizou na minha direção, senti uma onda de energia — não a contive — permiti que fluísse. Estendi as mãos e conjurei fogo. Como sempre, eu não sabia interromper o fluxo. Mesmo depois de o pássaro se afastar, ainda invocava as chamas, e minha força se esvaía. Cambaleei pelo chão até desabar em braços musculosos, então o poder se extinguiu.
MOLART amparou-me a tempo, impedindo-me de desmaiar. Firmou-me e lançou-me um olhar grave. MOLART não era tão perigoso e sombrio quanto diziam. Lembrava-me de Karim, considerado brutal até que o conheci e descobri a gentileza por trás do exterior rude.
— Estou bem. — Falei assim que recuperei o fôlego.
— Não se usa poder desse jeito…
Jaw atacou novamente. MOLART largou-me e correu ao encontro da ave. Assim que a criatura maligna escancarou o bico, MOLART giro