Alonzo
Eu não lembrava a última vez em que tinha me sentido assim. Não como um homem feito, dono de empresas, pai de trigêmeos. Mas como um idiota apaixonado, vivendo de memórias e fantasias.
Desde a noite em que Antonella quebrou o contrato na cama, minha cabeça não tinha sossego. Cada reunião parecia longa demais, cada minuto longe daquela casa parecia desperdício.
Eu pensava nela o tempo todo, no jeito que gemeu meu nome, na forma como o corpo dela se entregou, no olhar molhado que misturava raiva, desejo e algo que eu não merecia mais chamar de amor. Na forma como ela contraiu sua intimidade em volta do meu membro ao gozar pra mim, só pra mim. Essa mulher pode me matar, morro nas mãos dela com um sorriso no rosto.
Eu não consigo esquecer a sensação que é estar dentro dela. Vê-la se entregar, e me olhar de um jeito que faz meu pensamento enlouquecer por ela. O toque dela na minha pele, suas mãos me puxando, seus lábios nos meus. Eu preciso me controlar.
Tentei fazer o que sempre