Capítulo 117

Alonzo

Levei Antonella para casa dois dias depois. A médica só a liberou porque eu prometi que ela iria comer bem, tomar as vitaminas no horário e descansar. Ela disse ainda que o corpo dela está frágil, ainda mais com duas bebês crescendo ali dentro. Eu prometi que cuidaria dela como nunca cuidei de ninguém na vida.

Na verdade, eu apenas disse a verdade.

Segurei sua mão durante o caminho inteiro. Ela olhava pela janela, quieta demais. Não era tristeza. Era cansaço. Era trauma. Era a necessidade de silêncio depois de tanto medo.

— Quer parar para comer alguma coisa, coelhinha? — perguntei.

Ela negou com a cabeça. Apenas entrelaçou os dedos nos meus, como se por agora isso fosse suficiente.

Chegamos em casa já no fim da tarde. A mansão parecia mais viva. As luzes estavam acesas, a avó dela nos esperava na porta. Quando Antonella desceu do carro, a avó a abraçou tão forte que eu pensei que ela fosse quebrar.

A voz dela saiu chorando, mas firme:

— Você está em casa, minha menina. Agora
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App