Quando abriu os olhos, Kaito já não estava mais no quarto.
O cheiro doce de jasmim chegou primeiro. O brilho dourado da cozinha realçava as flores sobre a mesa. Risadas infantis ecoavam.
Ele seguiu o som.
Na cozinha, uma garotinha brincava ao lado de uma mulher de beleza exuberante. O sorriso dela era tão iluminado que chegava a incomodar. Próximo a elas, um homem as observava com uma felicidade genuína.
Kaito franziu o cenho.
Por um instante, pensou que a mulher fosse Ágata… Mas não era.
Era a mãe dela.
Kaito sentiu um frio na espinha.
Algo estava errado. Um segundo atrás, a cozinha era um refúgio tranquilo; agora, o cheiro doce de jasmim se dissipava. O ar esquentava, e uma fina névoa subia do chão. Então, o cheiro de fumaça se misturou ao de jasmim. O cheiro era quase sufocante, deixando Kaito sem ar e com lágrimas nos olhos. Gritos ecoaram pelo cômodo, e o cenário bonito da cozinha se desfez, como se o próprio mundo tentasse engoli-lo.
Agora, ele estava em um luga