Auriel
Nos afastamos do salão com passos apressados, o burburinho das vozes e a música ficando para trás como um eco distante. Aperto minha mão na do Thorne, os dedos entrelaçados com uma pressão que revela a excitação percorrendo todo o meu corpo como eletricidade selvagem, o coração martelando com uma urgência que faz o sangue correr quente pelas veias.
Paramos em um corredor mais silencioso e afastado, as paredes de pedra fria contrastando com o calor da noite, quase perto da praia, o som distante das ondas quebrando na areia filtrando como um sussurro sedutor, o ar salgado me envolvendo e intensificando o formigamento na pele.
“Eu senti tanto a sua falta,” ele diz, urgência na voz cortando o silêncio, “Desculpa por tudo o que eu fiz, Auriel. Não fiz por maldade, não fiz nada daquilo para machucá-la, eu juro,” as palavras dele carregadas de uma vulnerabilidade que aperta meu peito.
Ele me encosta na parede de pedra, o impacto suave me ancorando, suas mãos param em minha cintura, me