Os dois meninos trocam tapinhas nas costas e Ali se senta na espreguiçadeira estofada em preto, onde organizou uma das cestinhas térmicas com gelo e mais garrafas de Dom Pérignon e uísque nas versões menores e nos olha sob os cílios, sorrateira.
— O paraíso. - Minha amiga morde o lábio inferior balançando as sobrancelhas. — andem logo, não quero ninguém sóbrio!
Tommy pega o champanhe e o abre para me entregar. Aceito e sorrio, ciente de que cada movimento meu é vigiado. Espio por cima do ombro, encontrando-o ali, parado na porta, emburrado e vidrado em mim. Meneio a garrafinha de vidro em um brinde silencioso e sua boca se move em um “não beba” autoritário.
Encosto a bebida nos lábios e tomo um gole, olhando-o conforme o álcool gela minha garganta e desde arrepiando os poros. Doce e borbulhante.
— Sério, qual o problema dele? - Alícia reclama, em pé ao meu lado, bebendo da garrafa dela. — Os outros eram menos piores. Tem certeza que seu pai contratou um segurança e não um stalker?
— O