Ponto de vista de Máximo Bianchi.
O cheiro de sangue já impregnava cada canto daquele galpão. Rodrigo respirava em suspiros curtos, pendurado pelos braços, inconsciente. A carne dele parecia ter sido passada na lâmina e na brasa. Ainda não estava morto, mas estava próximo.
Mas agora... agora era a vez dela.
Isabella estava jogada no chão, as roupas rasgadas, o rosto banhado em lágrimas e sangue. Estava pálida, tremendo, sem mais forças pra se manter de pé. Seus olhos me suplicavam, e isso... isso me dava prazer.
Porque foram esses olhos que olharam pra Serena como se ela fosse lixo. Foram esses olhos que olharam pra mim no meu próprio noivado com desprezo, com deboche, como se eu não fosse nada. Como se ela fosse superior.
Me agachei na frente dela, segurando seu queixo com força, obrigando-a a me encarar.
— Engraçado, Isabella... onde foi parar toda aquela sua arrogância? — perguntei, sorrindo, arrastando os dedos cheios de sangue pelo rosto dela. — Lembra quando você olhou pra mim