Quando Eve, faz um ato impensável para salvar sua irmã, a vida dela muda para sempre. Sendo obrigada a se afastar de Jade, Eve é levada presa por assasinato. Sua irmã agora sendo cuidada por um empresário famoso por ser rude e casca grossa, Eve terá que enfrentar e saber lidar com o mundo de Sebastian para ter sua irmã de volta. Uma história de amor, e sangue, cheio de mentiras e supresa, acaba se tornando uma obsessão mortal.
Ler mais2018
A tensão emanava pela sala vazia. Eve olhava de minuto a minuto pela janela, pensando quando Parker, seu pai, passaria pela porta bêbado gritando com ela e sua pequena irmã Jade de apenas 3 anos.
Suas olheiras denúncia a falta de um sono regular, por medo e os pesadelos que a assombra todas as noites.
Sentia falta de seu mãe, de seus amigos, da sua vida normal. Não conseguia arrumar um bom emprego para ir embora daquela casa, e até daquele país. Nesses três anos desde a morte de sua mãe que aconteceu no parto de Jade, Parker vem culpando a pequena criança pela morte da esposa.
Eve tendo que intervir todas as vezes quando o homem que descontar toda raiva e frustação na pequena. Eve ainda tinha marcas em seu rosto por conta dos dias passados quando seu pai tinha chegado e tentado bater novamente em Jade e ela entrou na frente. Não entendia a raiva incontrolável do pai, mas era a única coisa que poderia fazer.
Ela já tinha procurado ajuda, mas ninguém a ajudou. Se procurasse ajuda das autoridades ela perdia a Jade e isso não estava em seus planos. Nunca esteve.
Eve olha em direção a escada, fazendo uma oração silenciosa para que hoje seja apenas um dia ruim. Sem tapas ou chineladas. Só um dia ruim. Mas lá fundo ela saberia que não seria só isso. Não seria um dia somente.
Hoje é o dia da morte da minha mãe. Consequentemente o dia de aniversário da Jade. Eve durante o dia que o pai não estava, fez um pequeno bolo com uma vela comum que tinha. Cantaram parabéns e Eve deu uma boneca para Jade que ela mesma fez com retalhos. Como sua mãe fazia quando era pequena. A pequena menina sorriu como se fosse a coisa mais valiosa desse mundo. Jade era feliz, mesmo com as crueldades do pai. Sua inocência ainda está ali. E Eve iria lutar para que isso continuasse assim.
Olhando novamente pela janela, Eve avista seu pai virando a esquina. Sua barriga doi e suas mãos começam a suar. Seus olhos já enchem d'água. Ela respira fundo e vai até o sofá, e liga a TV fingindo estar assistindo qualquer programa interessante.
- Que ele só chegue e durma. Por favor- ela fecha os olhos limpando a lágrima que caiu.
Não demorou muito para que a porta fosse aberta, com Parker logo entrando e olhando para a filha que estava sentada no sofá olhando pra TV.
- Ainda acordada Eve?- sua voz grave porém trêmula de bebida exala na casa.
- Sim. Estou sem sono.- ela olha rápido para o pai e sorri. Tentando faze-lo ir para a cama.
- Cade a menina?- ele cambaleia até o sofá e se j**a.
- Já dormiu- Eve disse sem tirar os olhos da TV.
- Essa praga deveria estar morta.- ele diz baixo mas o suficiente para Eve escutar. Ela fecha os olhos e sente raiva por ele está falando assim da própria filha. Ela é apenas um bebê.
- Pai...
- Vai pro seu quarto Eve- ele diz mais firme se levantando.
- Estou sem sono.
- Eu disse- ele pegou pelo braço de Eve a levantando do sofá e a empurrou- Vai pro seu quarto.
- Pai por favor fale baixo. Vai acordar a Jade.
- Estou pouco me fudendo pra essa piralha. E você também tinha que estar.- ele gritou mais ainda- Ela matou sua mãe Eve.
- Não foi culpa dela pai.- os olhos de Eve encheram de água. Ia ter que passar por isso de novo.- Ela é um bebê.
- Não. Ela é uma assassina. E merece a morte.- ele passou pela Eve a empurra e sobe as escadas. Eve cai de bunda no chão.
- Pai o que vai fazer?- Eve se levanta e sobe as escadas atrás do pai. - Pai por favor não faça isso- ela alcança Parker e segura em seus braços- Eu estou te implorando por favor não machuque ela.- Parker puxa o seu braço e pega no braço de Eve e a puxa para o quarto da mesma.
Chegando lá ele j**a Eve na cama e pega a chave do quarto.
- Eu falei vai pro seu quarto- ele tranca a porta e j**a a chave no andar de baixo na pelas escadas e vai em direção ao quarto da pequena Jade.
- Pai- Jade desfere socos na porta chorando- Pai por favor. Não faz isso- Eve começa a chutar a porta- Abre a porta. Pai.- Eve grita.
- Papai- Eve escuta a voz da menina e logo após ouve choro.
- Pai. Não.- Eve desfere mais socos e chutes na porta.
- Para papai- Eve ouve Jade gritar chorando e chora mais ainda.
Sebastian Meus olhos não cansa e nunca cansaram de olhar a beleza que esta na minha frente. Nem nos meus sonhos mais bonitos eu conseguiria viver esse momento. Eve deitada na cama, juntamente com Jade, que está fascinada pelos bebês. Pela minha Sara e meu Thomás. Como não ficar? Puxaram meus olhos e o rosto da Eve. Mais bonitos que isso só mais dois desses. - No que está pensando?- coloquei a cabeça de lado.- Da pra sentir seus olhos em mim.- a voz de Eve era baixa. Sorri. - Sua bunda ficou mais bonita agora.- ela virou pra mim segurando a risada. - Babaca.- me levantei da poltrona e fui até ela, a ajudando a levantar.- Tem crianças aqui Sebastian. - Dois nem escuta direito e a outra da hipnotizada demais pra ouvir.- peguei no seu rosto e dei um beijo na sua testa.- Você esta bem mesmo? Não está sentindo nada? - To bem sim.- ela sorriu- Não podia estar mais bem e feliz como estou agora. - Com um marido como eu, quem não fica?- ela bateu fraco no meu braço .- Obrigado Eve. Voc
SebastianEve está deitada na cama, sua respiração entrecortada pelos momentos de dor que a assolam. Eu seguro sua mão, meu coração batendo em um ritmo acelerado, uma mistura de ansiedade e determinação me consumindo. O momento pelo qual esperamos está finalmente chegando, mas não da maneira que imaginávamos.O quarto está mergulhado na penumbra, iluminado apenas pela fraca luz de uma lâmpada. Lá fora, a agitação das arvores contrasta com a tensa calma que paira dentro deste quarto. Eu, Sebastian, um homem que comanda respeito nas ruas como um mafioso implacável, me vejo agora enfrentando um desafio totalmente diferente: ajudar minha esposa a dar à luz.Eve respira fundo, tentando controlar a dor à medida que as contrações aumentam em intensidade e frequência. Eu a olho com preocupação, sentindo-me impotente diante da situação. Não sou médico, não tenho experiência em partos, mas sei que preciso ser forte por Eve.- Está tudo bem, Eve. Eu estou aqui com você. Vai dar tudo certo. - di
Eve A brisa suave acariciava meu rosto enquanto eu me acomodava na varanda, contemplando o vasto campo de girassóis que se estendia diante de mim. Com oito meses de gravidez, meu corpo carregava o peso do futuro, enquanto minha mente se perdia nas lembranças do passado tumultuado que me trouxe até este momento.Cada girassol erguia-se alto, voltado para o sol, uma imagem de esperança que contrastava com as sombras que já haviam pairado sobre minha vida. Meus pensamentos vagavam para os eventos que mudaram meu destino, como páginas de um livro que eu nunca imaginei escrever.A perda de um dos bebês ainda era uma ferida fresca em minha alma, um vazio que nunca seria preenchido completamente. A dor da despedida ainda ecoava em mim, mas junto com ela vinha a gratidão por Sara, minha filha, ou Thomas, meu filho que agora crescia dentro de mim, uma promessa de amor e renovação.O sequestro, um capítulo sombrio que me fez encarar o abismo do medo e da incerteza, mas também me mostrou a forç
EveOs olhos verdes de Sebastian era o que eu mais gostava nele. Eu já devo ter dito isso milhares de vezes. Mas naquele momento eu queria mais que os olhos dele. Eu queria ele de todos os jeitos, tocar em todas partes dele, sentir ele... Eu estava com tanta saudade.- Eu posso te machucar... E eu não quero isso. - ele parece querer tanto quanto eu.- Então está esperando o que? - colei meus seios no seu peitoral, e ele olhou em meus olhos com os seus olhos assumindo o cor verde escuro. Fica assim toda vez que ele me deseja ou quando quer matar ou alguem, o que eu espero que não seja o caso.Comecei a rebolar em cima da sua calça onde estava sua intimidade. Olhando em seus olhos mordo meus labios inferiores e começo a aumentar a velocidade das minhas investidas o que fez Sebastian fecha os olhos e solta um gemido rouco da garganta.- Caralho Eve... - ele agarra meu cabelo e cola nossos labios em um beijo feroz e cheio de saudade. Sua lingua não demora para pedir passagem para a minha
A luz suave do entardecer banhava no meu quarto, criando sombras dançantes nas paredes. Já estava começando a escurecer la fora e eu fiquei pensando o que eu faria a partie de agora. Eu estava sentado em minha cadeira favorita, olhando para fora da janela enquanto minha mente fervilhava de pensamentos. Eve saiu de dentro do banheiro, parecendo preocupada, cansada, mas determinada.Ela se aproximou devagar, observando-me por um momento antes de falar.- Sebastian, precisamos conversar. - Era difícil pra mim prestar atenção com ela somente de toalha. Eu estava com uma puta saudade da mulher de quem eu me apaixonei. Baixei meu olhar para meus pés por alguns segundos e virei-me para encará-la, notando a seriedade em seus olhos.- Claro, Eve, senta aí. - Ela se jogou na cama, respirando fundo antes de começar.- Eu tenho pensado muito sobre nós, sobre o divórcio... E... O que aconteceu com seu ombro? - ela se levanta e vem até mim e pega na minha mão fazendo-me levantar e sair da poltro
SebastianMais uma vez eu tenho que esperar alguma resposta sobre o paradeiro de Eve. Eu não sei quando eu pensei que cogitaria de alguma forma sair da vida na qual estou agora. Eu gosto dela, gosto do poder que ela me dá, mais isso vai me custar tudo pra sempre?Já me custou meu pai, amigos, mãe. As únicas pessoas que me sobrou também vai ter que ir pelo meu egoísmo? Eu tenho que desistir de todos ou perder tudo que eu tenho?Olhando para a sala movimentada, vejo meus amigos, meu irmão, até mesmo quem disse que era meu inimigo, pensar e planejar varias formas de trazer Eve de volta. E eu? Eu apenas atrapalhei com o meu temperamento explosivo.- Alguma câmera, pelo menos uma pode ter capturado algo.- Greco fala.- Nenhuma, seja lá o que seu irmão queria, ele deu conta de tudo.- Greco bufa.Nesse mesmo tempo, ouvimos um derrapar do carro a poucos metros daqui. Peguei minha arma que estava em cima do sofá e armei caminhando rápido para a entrada. Um carro preto freia dois metros longe d
Último capítulo