35. COLOCANDO O PLANO EM PRÁTICA
Na tarde seguinte, quando finalmente conseguiu sair de casa sob o pretexto de um compromisso de caridade, Isabela sentiu o coração bater mais forte. Cada passo que dava era marcado por um misto de medo e esperança. Helena e Leonardo estavam envolvidos em assuntos da empresa, e Caio aproveitou a distração deles para conduzi-la discretamente até o local combinado.
O carro parou em frente a um café discreto, quase escondido pelas árvores da praça central. Caroline já a esperava, ansiosa, sentada a uma mesa afastada. Ao ver a amiga, Isabela respirou fundo, tentando conter as lágrimas que ameaçavam cair.
Caroline se levantou apressada e a abraçou forte.
— Isabela… — sua voz saiu embargada. — Eu achei que nunca mais fosse te ver. Você está tão pálida, tão diferente…
Isabela retribuiu o abraço, apertando os olhos para conter o choro.
— Eu não podia falar antes, não tinha como. Eles vigiam tudo, até meu celular. Eu me sinto presa, Caroline, como se vivesse numa prisão de luxo.
Caroline acaric