Kieran e Marina passaram o restante da manhã conversando de tudo um pouco. Depois do almoço quando estavam prestes a dar uma volta pela cidade, verificar como andava a livraria. Pois Marina não teria ido trabalhar desde veio para a cabana.
Ela observava Kieran que terminava de se vestir. Gotículas de água ainda escorriam de seus cabelos escuros, lembrando a Marina do banho que ele havia tomado. Cada músculo definido, cada cicatriz no corpo do lobo, falava de força e histórias passadas, mas o olhar dourado que encontrou o dela parecia carregar algo mais profundo, algo que a derretia por dentro.
De repente uma batida firme na porta da cabana.
— Fica aqui — disse ele, firme, antes de abrir a porta. — Não se preocupe.
Marina assentiu, sentindo o coração bater forte no peito. Não podia evitar; seu corpo reagia a cada gesto dele, a cada presença silenciosa. O instinto protetor de Kieran se acendeu, olhos dourados brilhando, alertas, enquanto do outro lado da porta três figuras familiare