Confronto Aberto
Alexandro
O dia começa com um sol tímido, mas meu peito arde de uma tempestade pronta a explodir. Após a reunião um jogo de diplomacia e interesses continuo no escritório, mas cada cifra, cada projeção, me soa vazia.
Apesar das mesas espalhadas de plantas e materiais para o resort, sinto apenas a presença ausente dela. Preciso encarar a verdade:
A reunião não foi apenas sobre contratos. Foi um ensaio de nossas interações e agora é hora de um duelo de verdades.
Ela permanece em uma das salas laterais, finalizando ajustes contratuais. O ritmo de seus dedos sobre o teclado é preciso.
Vejo-a de longe: postura reta, olhar concentrado, a elegância habitual. Mas também o pulso acelerado quando ergue os olhos e me enxerga. É o momento. Respiro fundo, como se sugasse coragem do ar.
— Aria, preciso conversar, chamo, voz firme, sem rodeios.
Ela fecha o laptop e se levanta com pressa contida. A sala fica pequena, o silêncio pesado. Meus olhos buscam os dela, e encontro ao mes