Mundo ficciónIniciar sesiónLysandro chegou com o coração batendo rápido demais para alguém que sempre se orgulhou de ser frio. Pediu ao motorista que não entrasse com o carro, preferia chegar em silêncio. O motorista apenas abriu a porta, ajudou a descer a cadeira e deixou o veículo estacionado do lado de fora, ficando meio longe da garagem, enquanto Lysandro avançava em direção à casa com movimentos cautelosos, tentando não fazer barulho algum.
As rodas passaram devagar pelo piso, com o som abafado pelas borrachas, e ele se esforçava para respirar fundo antes de seguir para o corredor que levava aos quartos.Ao passar a sala, viu a porta do quarto aberta e ouviu a movimentação de Lia lá dentro. Ela estava terminando de guardar a última peça de roupa dentro da bolsa pequena. Seu corpo estava tenso, o cabelo preso de qualquer jeito, e o gesto apressado denunciava que aquela fuga improvisada era urgente demais, desesperada demais para alguém que estava se recuperando. Quando ela finalmente o






