Sim, seu dia estava péssimo. Culpa dos Freitas e do noivado forçado. Sim, desejava bater e jogar seu notebook pela janela. Culpa da caixa de mensagem lotada de felicitações pelo noivado forçado e ridículo. Sim, foi apática e descortês com quem a felicitou pessoalmente. Culpa do noivo forçado, ridículo e abusado que aproveitava qualquer oportunidade para alardear o falso amor deles. Sim, segurava a vontade de desmenti-lo. Culpa do medo do julgamento alheio por aceitar tamanha insanidade.
A soma de tudo isso a deixava sem concentração, irritadiça e a ponto de tacar algo em alguém, de preferência em certo arrogante sentado a sua frente observando-a o tempo todo.
Evitando erguer os olhos da tela do notebook, passou a mão nervosamente pelo cabelo, empurrando para trás da orelha uma inexistente mecha solta, uma vez que enrolou o cabelo e o prendeu na força do ódio assim que Diego se apossou de sua sala.
Concordava que, enquanto não aprontassem a dele, teriam de dividir o espaço. O que dem