Liam Rodrigues
Estava com a minha mãe na sala quando a Josefa e o Léo vieram descendo as escadas, rindo muito. O som da alegria deles ecoava pela casa, trazendo um pouco de leveza ao ambiente.
— Você quer ajuda, Liam? — o senhor Léo perguntou, sua voz cheia de preocupação paternal.
— Não precisa, eu consigo andar sozinho, mas muito obrigado. Vou ver as crianças, e se divirtam — falei, abraçando a Josefa com carinho.
— Liam, não seja teimoso — a Josefa falou e, com um sorriso amoroso, depositou um beijo na minha bochecha.
Subi as escadas, sentindo a familiaridade e a segurança de estar em casa, e fui em direção ao quarto da Belinha. Assim que abri a porta, vi que ela estava toda arrumada, brincando de hora do chá com suas bonecas.
— Papai! — ela exclamou, seus olhos brilhando de alegria, subindo na cama em um pulo. — Já estou pronta, papai — disse, exibindo um sorriso contagiante.
Eu amava quando ela me chamava assim. Para mim, isso era o que realmente importava na vida.
— Esto