Priscila Barcella
Estava ansiosa. Já fazia duas horas que levaram Liam para fazer os exames, e eu ainda não tinha recebido nenhuma notícia. Andava de um lado para o outro na sala de espera, sentindo-me como uma barata tonta. A cada passo, a angústia aumentava. O silêncio do hospital era perturbador, quebrado apenas pelo som distante de máquinas e passos apressados de enfermeiros. Meu coração estava acelerado, e a mente, repleta de cenários assustadores sobre o que poderia estar acontecendo.
De repente, uma mão tocou meu ombro, me assustando. Virei-me rapidamente e vi que era Violet, seu rosto pálido e preocupado.
— Ficar andando assim não vai resolver muita coisa — disse ela, me entregando um copo com água e um calmante. — Tome, vai te ajudar a se acalmar.
Agradeci com um aceno de cabeça e tomei o calmante, esperando que ele trouxesse algum alívio para meus nervos à flor da pele. Senti o amargo do remédio na garganta, um reflexo de como minha vida parecia naquele momento.
— O Max