Priscila Barcella
Fiquei naquela sala por mais uma hora, e a cada minuto que passava, minha ansiedade aumentava. Meu coração estava apertado, e cada batida parecia ecoar em meus ouvidos. Me perguntava constantemente onde Liam estava e como ele estava.
Recebi uma mensagem do Max, pedindo desculpas por não poder trazer a Nina. Ele teve um imprevisto e precisou ir para Brasília, mas prometeu que alguém estaria ajudando a Marta com as crianças, e que estaria de volta amanhã. Tentei me confortar com isso, mas a preocupação com Liam não deixava espaço para qualquer alívio.
Então, para minha surpresa, a porta se abriu e Marta entrou com meus filhos e o senhor Fos. As crianças entraram correndo e me abraçaram com força. Eu precisava disso, precisava sentir o calor e o amor da minha família. Lágrimas de alívio e alegria brotaram em meus olhos quando vi Sebastião, Josefa e Ana entrando também.
— Mamãe, o papai vai ficar bom, né? — Belinha perguntou, estendendo os bracinhos para mim, pedindo