Priscila Barcella
Estávamos abraçados quando ouvimos vozes no corredor. A porta se abriu e, para minha surpresa, entraram Marcelo, os meus pequenos e a Josefa, seguidos por Marta e o senhor Fos.
— Mamãe! — os três gritaram ao mesmo tempo, correndo para mim.
Abracei-os com força, sentindo aquela mistura de alívio e alegria que só os meus filhos me traziam. Peguei Belinha no colo, enquanto Ítalo agarrava minha perna e Laura se encostava no meu ombro.
— Vocês estavam onde? — perguntei, ajeitando Belinha no braço.
— A vovó Marta disse que o papai tinha que descansar, então levou a gente na brinquedoteca. A Íris saiu com a Kat pra fazer um trabalho — explicou Belinha, entregando a irmã como se fosse um assunto simples.
— Eu pedi aos meus pais, e os dois deixaram — Íris disse com firmeza antes que eu tivesse tempo de falar qualquer coisa.
Arqueei a sobrancelha, cruzando os braços. — Quer dizer que a sua mãe agora é só de enfeite, mocinha?
Íris, no auge dos seus 14 anos, ergueu o queixo. — E