Fiquei em transe enquanto via Luane ser algemada e levada pela polícia. Mas me sentia protegida e então me flagrei que Killian estava me abraçando com força, e era aquilo que me fazia ficar de pé naquele momento.
Retribui o abraço, deixando Gabriel entre nós, parecendo a única garantia de que ele poderia estar protegido. Tinha a impressão de havia sido um sonho e em seguida eu acordaria e nada teria acontecido de fato.
Killian limpou minhas lágrimas e enfim tive coragem para fitá-lo, com os olhos também marejados:
- Está tudo bem, meu amor! – ele garantiu – Ninguém lhe fará mal novamente... Nunca mais. Eu prometo!
Ainda havia barulho à nossa volta e me admirei da quantidade de policias nas redondezas e imaginei que fosse por conta de meu pai, que certamente havia movido o mundo para manter a mim e seus netos vivos.
Gabriel estava com a respiração um pouco acelerada e os olhinhos parecendo pesados. O deitei em meus braços e falei, quase sem voz:
- Descanse, meu amor! Agora tudo ficará