Pode ir... (II)
- Eu já disse que sou o homem mais feliz do mundo? – Killian suspirou.
- Eu sou feliz porque você é feliz papai. E porque teremos uma miniatura de miniatura. – Vitória bateu as pernas para descer, saindo correndo para um lugar que já sabíamos onde era: a casa na árvore.
Sim, Killian havia construído junto com as meninas uma casa na árvore e era o lugar que elas mais gostavam no mundo todo. Mesmo Alegra crescendo, ainda assim não deixava que a irmã se sentisse sozinha e a acompanhava em tudo. Talvez fazia aquilo porque não teve uma infância tão tranquila. Mas logo a miniatura de miniatura faria companhia a nossa miniatura e então a que estava deixando de ser miniatura poderia enfim “crescer”.
Killian me pegou no colo e foi em direção à cabana. Deitei a cabeça em seu peito e disse:
- Lembra quando me pegou no colo a primeira vez?
- Você disse que me amava. E aquilo me assustou muito! – Ele riu.
- Achou que algum dia teríamos uma família juntos?
- Eu sempre soube! – ele deu um beijo no