capítulo 153: acordo malicioso

A noite na praia foi longa, tensa e coberta de silêncios pesados. Eles se revezavam na vigília dos prisioneiros, mas ninguém realmente dormiu. Todos estavam à beira – da exaustão, da paranoia, da ruptura.

Quando o sol finalmente despontou, a areia grudava nos corpos suados.

Heleana rompeu o silêncio como uma lâmina atravessando carne.

— Eu preciso me alimentar, porra! — rosnou, os olhos brilhando em fúria animalesca.

Astar ignorou. O silêncio dele era mais agressivo do que qualquer resposta.

— EU PRECISO ME ALIMENTAR OU VOU MORRER! — berrou, sua voz ecoando pela floresta próxima como um grito de caça.

Astar não se virou para ela. Se agachou diante de Aaron, que jazia encostado a uma pedra, mãos amarradas, ferido, mas com um olhar sereno que parecia zombar de todos.

— Qual era o ponto de encontro da puta da sua mãe? — perguntou, com um fio de voz gélido.

Aaron riu baixo. Uma risada oca, seca. A sombra de um deboche cortando a tensão como navalha.

— Não tínhamos ponto de encontro.

— Ach
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App