As presas de Heleana cravaram-se fundo no pescoço de Alade, rasgando pele e veias em um estalo úmido, selvagem. O sangue jorrou quente, escorrendo por sua clavícula enquanto a criatura sugava com desespero.
— ME SOLTA! — berrou, a voz quebrada, os braços tremendo enquanto se debatia sob o peso da vampira.
Tateou o chão úmido da caverna, as mãos desesperadas procurando por qualquer coisa — uma pedra, um galho, uma maldita esperança. Mas nada. Apenas o chão frio e a escuridão abafada ao redor.
Ia morrer ali.
Engolida pela penumbra, sob as garras de uma criatura faminta, esquecida pelo mundo.
Mas então, um grito seco. Um puxão violento.
Heleana foi arrancada de cima dela com brutalidade.
Alade caiu de lado, arfando, o rosto molhado de suor e sangue, tentando entender o que havia acontecido. Seus olhos, turvos, encontraram o impossível.
Aaron.
Estava ali, acorrentado, mas feroz. Prendia Heleana contra a parede da caverna, os braços em volta do pescoço da vampira, sufocando-a com força ani