Juan começa a andar antes mesmo que Ayla possa reagir.
—O que está fazendo?— ela o interrompe, ficando em sua frente, querendo evitar um inevitável conflito.
Juan está cego demais em sua raiva, amargura e dor. E não existe nada que o impediria de agir naquele instante. Porque a verdade era que se ele tivesse reagido antes, nada que aconteceu até aquele momento, estaria se passando.
—Ayla, volta pra casa. Não preciso de você aqui.— Ele diz, abrindo a porta e seguindo em frente, sem olhar pra ela.
Ayla se encontra desesperada. Se arrepende de ter revelado aquilo, e sobretudo a preocupação e o medo a invade, porque ela não faz ideia do que está lidando. Sobretudo, porque aquele carro não se afasta, continua ali. Esperando enquanto Juan seguia em sua direção.
—Juan, por favor... — Ayla insiste, mas aquilo foi o suficiente para fazê-lo explodir.
—Eu te mandei ir embora. Agora!— ele grita, o que faz Ayla tremer sob seu tom.
Ele a deixa, e sem olhar para trás se aproxima do carro. Ayla sabe