Assim que Ayla sai daquela sala, ela sente o peso de toda pressão que estava ao seu redor. Tem dificuldade pra respirar, e sobretudo, parece ter dificuldade de deixar Juan ali. Mesmo que ele já tivesse deixado claro que não precisava de ajuda, e muito menos a dela.
—Senhorita, bom dia!— Ayla de repente foi abordada do lado de fora daquela sala.
—Sim, bom dia.— Ela responde, ainda que desconfiada e percebe que se tratava do mesmo detetive que havia parado o Juan mais cedo.
—A senhorita poderia me acompanhar por um instante?— ele sugere, mas Ayla conhece o suficiente de hierarquia pra saber que ela não tem opção além de segui-lo.
Eles entram numa sala, um pouco parecida com a que Juan estava. No entanto, havia outro detetive lá dentro e eles a encaravam como se ela fosse suspeita de algo.
—Por que estou aqui?— ela pergunta assim que se senta, quando sente o nervosismo correndo em sua veia.
—Só queremos fazer algumas perguntas.— O outro detetive é quem responde.
—Há quanto tempo, você tr