Carolina Alcântara
Sinto minha bexiga prestes a estourar. Ando tão cansada nos últimos dias. Tiro o cobertor e um braço me aperta, então me dou conta de que Bruno está deitado ao meu lado.
Viro devagar para não acordá-lo; ainda é muito cedo. Começo a sentir que minha “perseguida” foi muito bem usada durante a noite, e um sorriso se forma em meus lábios. Tiro o braço dele de minha cintura com cuidado, mas quando o removo, ele joga as pernas por cima de mim.
— Oh, céus, que homem carente. — Murmuro baixinho para não acordá-lo.
Após me desvencilhar de suas pernas, vou até o banheiro e faço o que preciso. Agora deu sede. Pego o roupão, coloco por cima do pijama e saio do quarto sem fazer barulho. Me surpreendi ao ver a sala cheia de pessoas. Aperto o roupão contra o corpo e sigo para a cozinha. Maitê e Selma vêm logo atrás.
— Desculpe, não queria atrapalhar a reunião, mas estava com sede. — Justifico-me.
Elas começam a rir. Não entendo o motivo. As duas estão com cara de exaustas, e fico