Por um instante, incredulidade e confusão se entrelaçaram dentro de Fabrizio, enquanto seus olhos fixavam a porta aberta da casa de Fiorella.
Tommaso segura duas malas pequenas com firmeza, enquanto a mãe de Fiorella permanece ao seu lado, como se carregasse em seu semblante a gravidade daquele instante.
— Filho da puta. — Fabrizio rosna, entre os dentes, enquanto o maxilar se contrai em um movimento duro e os punhos se fecham com tanta força que os nós dos dedos embranquecem.
— O que aconteceu? — Antonella pergunta, a voz impregnada de desconforto diante da brusca mudança dele.
Mas Fabrizio não responde, incapaz de desviar a atenção no instante em que a porta se abre por completo e Fiorella cruza o batente com uma cadência natural, cada movimento carregando uma beleza que parece se espalhar pelo ar e alcançá-lo.
O coração dele acelera em um ritmo caótico, como se cada batida ecoasse dentro dele em protesto e desejo, gritando somente o nome dela, incapaz de ignorar a força avassalad