O ar some dos pulmões de Vincenzo, o estômago se revira, e o desespero lhe aperta o peito com tanta violência que, por um instante, ele acredita que não vai conseguir respirar.
— Merda. — Tommaso murmura, parando bruscamente ao lado dele, a voz baixa e tensa, como se temesse confirmar o que vê. — Vincenzo…
— Não. — Vincenzo murmura, como se a simples palavra fosse um escudo frágil contra o que vê.
Ele avança um passo com esforço, como se cada fibra de seus músculos se recusasse a obedecer.
O olhar desliza, pesado, pelos sacos pretos alinhados diante dele, cada um carregando o silêncio da morte.
Três vidas arrancadas, e o número parece gravar-se em sua mente como uma sentença.
O peso daquela visão é tão brutal que quase o arrasta para o chão, comprimindo o peito até o ar se tornar escasso.
E o terror de que uma delas seja Vittoria se infiltra em seu peito como uma lâmina fria, rasgando-o por dentro, até que cada batida do coração doa mais do que ele pode suportar.
Como se uma descar