Assim que entram no escritório, Vincenzo se acomoda na cadeira principal com a habitual autoridade, enquanto Tommaso se senta do outro lado da mesa, mantendo a postura firme e o olhar atento.
— Então, qual o problema? — Vincenzo pergunta, apoiando os cotovelos sobre a mesa e fixando o olhar em Tommaso, com a voz firme e sem paciência para rodeios.
— Problema? — Tommaso repete, arqueando uma sobrancelha, como se a pergunta o tivesse pegado de surpresa ou ele quisesse ganhar tempo para escolher as palavras certas.
— Não fode comigo, Tommaso. — Adverte, endireitando-se na cadeira com o semblante impassível. — Discordar das minhas decisões é um direito que eu concedo. Agora, ultrapassar o limite do respeito, isso é algo que eu não tolero.
— Quando isso aconteceu? — Questiona, franzindo a testa, como se tentasse entender em que momento ultrapassou o limite. — Em que momento eu te desrespeitei, Vincenzo?
— No instante em que desrespeitou a Vittoria. — Responde, com frieza, inclinando-se lig