Vittoria se põe na ponta dos pés e encosta os lábios nos dele, em um beijo calmo, guiado pelo amor e não pelo desejo.
— Irei me curar, eu prometo. — Sussurra contra os lábios dele, a voz trêmula, mas carregada de uma esperança nova, como se, pela primeira vez, acreditasse nas próprias palavras.
— Leve o tempo que precisar, bella. — Afirma, tocando o rosto dela com carinho, o polegar traçando um caminho suave sobre a pele. — Estarei aqui, em cada passo, até que você volte a sorrir sem medo.
— Me perdoa por te afastar? — Pergunta, a voz baixa e hesitante. — Eu só sinto medo, Vincenzo, medo de querer tudo de novo e acabar revivendo a dor como antes.
— Não se preocupe com isso, bella. — Responde, com um sorriso leve e o olhar cheio de ternura. — Eu só quero te ver bem, nada mais. Estar ao teu lado já é o bastante para mim, porque a tua presença deixa tudo mais leve, até os dias que parecem impossíveis de suportar.
Ela permanece nos braços dele e, lentamente, encosta a cabeça em seu ombro,