O mundo parece se aquietar enquanto ela permanece nos braços dele, como se toda a dor tivesse, por um breve instante, encontrado repouso.
Vittoria fecha os olhos, permitindo-se sentir o calor do corpo de Vincenzo e o ritmo constante de sua respiração, que parece embalar o próprio coração dela.
— Vince, me…
— Agora, não, bella. — Vincenzo murmura, interrompendo com delicadeza, os lábios roçando o topo da cabeça dela em um gesto de afeto. — Venha, vamos tirar um tempo para nós. — Completa, afastando-se o suficiente para abrir a porta do passageiro.
Vittoria não questiona, apenas entra no carro, secando o rosto com o dorso da mão, o olhar ainda perdido entre o cansaço e o alívio de não precisar dizer nada.
Vincenzo se acomoda no banco, ajusta o volante e dá partida no veículo, deixando que o som constante do motor preencha o silêncio entre eles.
— O que vamos fazer hoje, cérebro? — Vittoria pergunta, reconhecendo o caminho que ele está fazendo.
— A mesma coisa que fazemos todos os dias,