Assim que chega à mansão, Vittoria para diante da porta, o peito subindo e descendo rápido enquanto tenta recuperar o fôlego e a compostura.
O coração ainda pulsa em um ritmo desgovernado, o gosto dele insiste em permanecer nos lábios, e por um momento ela precisa fechar os olhos para conter a confusão.
Então, movida por um instinto que não entende, ela olha por cima do ombro, só para confirmar se Vincenzo a seguiu, parte dela esperando que sim, e outra parte desesperada para que ele não o tenha feito.
— Quem ele pensa que é? — Vittoria sussurra, o sorriso surgindo nos lábios sem que consiga controlar, um sorriso que tenta disfarçar a inquietação que vibra dentro dela, misturando raiva, curiosidade e algo perigosamente intenso.
O coração dela permanece inquieto, acelerado em um compasso que ela não consegue controlar, e o corpo vibra com uma mistura de calor e confusão que a desarma por completo.
É uma sensação nova, intensa, impossível de compreender, algo que desperta sob a lembranç