Vittoria se vira de repente, o movimento rápido demais para o salto fino que raspa contra o chão.
O salto prende-se no tecido do vestido, e o equilíbrio escapa como se o chão tivesse desaparecido sob seus pés.
O corpo dela inclina-se para trás, o ar abandona os pulmões, e por um instante o tempo parece se distorcer.
O corpo vacila, mas a queda iminente é interrompida pelas mãos dele, firmes, quentes e perigosamente próximas.
Os dedos de Vincenzo se fecham em sua cintura, e o toque é forte o bastante para lembrá-la de quem ele é, mas íntimo o suficiente para fazê-la esquecer por um instante.
O perfume dele invade as narinas dela, aquele cheiro inconfundível e inebriante que parece dominar o ar e confundir os sentidos, fazendo-a perder a sanidade por um instante e esquecer completamente o motivo pelo qual deveria odiá-lo.
— Cuidado, principessa. — Vincenzo sussurra, a voz rouca, arranhando contra a pele dela. — Se você deseja tanto sentir os meus toques, basta pedir, não precisa invent