Tommaso observa as granadas sobre a mesa, incrédulo, o olhar fixo nos objetos como se precisasse confirmar que são reais e não somente fruto da insanidade do primo.
A respiração dele se torna pesada, e a tensão no maxilar denuncia o esforço para não explodir.
— Santo Cristo, Vincenzo. — Tommaso murmura, balançando a cabeça. — O cenário é ainda pior do que imaginei. — Acrescenta, erguendo o olhar para o primo, o rosto tomado por exasperação. — Você não apenas cutucou um vespeiro, como incendiou o maldito ninho.
— Ótimo, estava na hora de o caos equilibrar o jogo. — Vincenzo afirma, a voz firme e o olhar inabalável. — Baixar a cabeça nunca foi estratégia, e agora seria suicídio.
— E você realmente achou prudente atirar no Alfonso diante do conselho? — Questiona, o tom calmo demais para disfarçar a fúria. — Porque, se era para declarar guerra, escolheu o palco perfeito.
— O que deu em você, Tommaso? — Pergunta, como se o primo tivesse perdido completamente a noção. — Acha que a guerra co