Seraphina agarra o grampeador sobre a mesa e o arremessa com força contra a porta que acabou de se fechar.
O som metálico ecoa pela sala, enquanto ela imagina o rosto de Vincenzo no ponto exato onde o objeto atingiu.
— Homenzinho desprezível. — Murmura, a voz carregada de raiva e desprezo. — Difícil acreditar que um dia perdi o juízo por ele.
A raiva a domina diante das palavras ofensivas e desdenhosas de Vincenzo, o coração dispara, e a respiração se torna curta e irregular.
No entanto, entre o orgulho ferido e a dor que insiste em permanecer, a verdade se impõe fria, implacável e impossível de negar.
Ela não pode exigir confiança de um homem cuja confiança foi ela mesma quem quebrou.
— Foco, Seraphina. — Sussurra para si mesma, tentando conter o turbilhão de pensamentos enquanto força a mente a se fixar no trabalho.
Enquanto isso, Vincenzo caminha pelos corredores com o celular em mãos, o olhar fixo na tela iluminada que exibe as diversas ligações perdidas de Giovanni.
Quando fin